O Museu da Inconfidência foi criado em 1938, sob a coordenação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), e reúne indumentárias, objetos e mobiliários (séculos XVIII e XIX), manuscritos e documentos relacionados aos fatos históricos da Inconfidência Mineira e a seus protagonistas, além de obras de arte e de valor histórico, consideradas expressivas para o conhecimento da formação de Minas Gerais (obras atribuídas a Aleijadinho, Xavier de Brito, Mestre Athayde, Francisco Vieira Servas). No museu são desenvolvidas ainda atividades de pesquisa, educação e restauro.
O prédio do atual museu foi erguido em 1785 por sentenciados e escravos recapturados nos quilombos, pedreiros, carpinteiros e artistas, com o intuito de servir como Casa da Câmara e Cadeia.
No local destacam-se o Panteão dos Inconfidentes (onde se encontram os restos mortais dos principais nomes do movimento), pedaços da forca em que morreu Tiradentes e a primeira edição do livro "Marília de Dirceu". Fica na Praça Tiradentes. Aberto de terça a domingo, das 12h30 às 18h.
Anexo ao Museu da Inconfidência, está o Ludo Museu, também chamado Casa do Pilar. Nele funciona um importante arquivo histórico e uma biblioteca especializada. Visitas orientadas devem ser marcadas com antecedência. Na rua do Pilar, 76.
Imperdível é o Museu de Mineralogia, cujo acervo reúne mais de 20 mil amostras do mundo inteiro. Foi montado, em 1877, com minerais trazidos pelo francês Henri Gorceix, fundador da Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto. Em 1984, uma sala especial foi organizada sob moderna concepção museológica. Sediado no Palácio dos Governadores ou Palácio Novo (onde funcionava a antiga Cada de Fundição e da Moeda), na Praça Tiradentes, 20. Ingresso: R$ 4 ou R$ 2 (estudantes). Aberto de segunda a sexta, das 12h às 17h; sábado, domingo e feriado, das 9h às 13h.
O prédio do Palácio fica anexo à Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e em frente à Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia.
Outra vistosa construção é a do Teatro Municipal de Ouro Preto (rua Brigadeiro Musqueira), tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e fundado em 1770 como Casa da Ópera de Vila Rica, é o mais antigo prédio teatral da América do Sul. Possui 280 lugares, divididos em 3 andares.

A Escola de Farmácia, primeiro curso superior de farmácia do Brasil, em funcionamento desde 1839, é um local interessante para visitar. As peças do museu remetem aos primórdios da prática acadêmica farmacêutica em nosso país. Localizada na rua Costa Sena.
A construção da Casa dos Contos levou cinco anos (1782-1787), com o propósito de servir de residência para o administrador de impostos da capitania de Minas, João Rodrigues de Macedo. Mais tarde, serviu para abrigar a Junta da Real Fazenda e a Intendência do Ouro, recebendo por isso a denominação de Casa dos Contos. Cláudio Manuel da Costa foi preso e encontrado enforcado em uma de suas celas. É uma das poucas casas ouro-pretanas em que ainda existe uma senzala. Pertence atualmente ao Ministério da Fazenda e guarda acervo que inclui mobiliários (séculos XVIII e XIX), documentos, cartas, biblioteca e uma coleção de moedas. Na rua São José, 12. Aberto segunda-feira, das 14h às 18h; de terça a sábado, das 10h às 18h; e domingos e feriados, das 10h às 16h.
E para quem aprecia pinturas, uma boa dica é a Casa Guignard. Ali morou Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Apaixonado por Ouro Preto, dedicou grande parte de sua criação à cidade. Além de objetos pessoais, há uma galeria de arte. Uma peanha (pequeno pedestal) e o chafariz em pedra-sabão são atribuídos a Aleijadinho. Entrada gratuita. Fica na rua Conde de Bobadela (rua Direita), 110. Abre de terça a sexta, das 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, das 9h às 15h.
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